Detento morre após incêndio em cela no Conjunto Penal de Brumado

Foto Reprodução: Lay Amorim/Achei Sudoete

Um homem de 30 anos, identificado como André Leão Ferreira, morreu neste domingo (20) no Conjunto Penal de Brumado. Ele cumpria pena por tentativa de feminicídio, após agredir uma jovem de 17 anos com golpes de facão no povoado de Paracatu, em Palmas de Monte Alto.

De acordo com informações, André recusou o banho de sol e, pouco tempo depois, monitores perceberam fumaça saindo da cela 04, localizada na Ala C do Pavilhão C. O colchão da cela estava em chamas e o corpo do detento foi encontrado coberto pelo fogo. Apesar da tentativa dos agentes em conter as chamas, Ferreira não resistiu e morreu no local.

O Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou a perícia e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Brumado para ser necropsiado. A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar o caso. A motivação do incêndio ainda é desconhecida.

Diante do ocorrido, surgem questionamentos sobre a conduta dos responsáveis pelo presídio, uma vez que, segundo relatos, o detento já vinha apresentando sinais de tendências suicidas. Por que ele estava sozinho na cela? Houve falhas na segurança?A situação levanta preocupações quanto à responsabilidade do sistema prisional em garantir a integridade física e mental dos custodiados. Segundo informações, os detentos não têm a opção de recusar o banho de sol, já que a saída ocorre de forma coletiva, com todos deixando as celas ao mesmo tempo e retornando juntos. Por isso, fica o questionamento: por que André Leão estava sozinho na cela? Além disso, há relatos de que o plantão no momento do ocorrido operava com número reduzido de monitores, o que pode ter comprometido a vigilância e a resposta à situação.

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